A poesia de Joaquim Namorado e o papel que o seu autor assumiu no contexto do movimento neo-realista e da resistência à ditadura, são evocados a 23 de janeiro, pelas 15h00, no Fórum Romeu Correia, Almada.
A iniciativa, promovida pela Associação Cultural Manuel da Fonseca, em colaboração com a Câmara Municipal de Almada, URAP-União dos Resistentes Antifascista e o Museu do Neorealismo, contará com as participações de Teresa Namorado, filha do poeta; Henrique Dória, advogado, poeta e amigo do autor evocado e Alexandre Castanheira, entre outros.
Figura destacada do movimento neo-realista, do qual foi um dos fundadores, Joaquim Namorado (Alter do Chão, 30 de Junho de 1914 - Coimbra, 29 de Dezembro de 1986), é um dos nomes incontornáveis da resistência, tendo alguns dos seus poemas sido musicados por Fernando Lopes-Graça para integrarem o reportório do Coro de Amadores de Música.
Licenciado em Ciências Matemáticas pela Universidade de Coimbra, viria, após o 25 de Abril de 1974, a ingressar no quadro de professores da secção de Matemática da Faculdade de Ciências e Tecnologia daquela mesma universidade.
Considerado um dos iniciadores e teóricos aludido movimento literário e artístico em Portugal, colaborou nas revistas Seara Nova, Vértice e Sol Nascente, entre outras.
Local: Biblioteca Municipal de Almada
Dia: 23 de janeiro
Horário: 15h00
Condições de participação: entrada livre
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