sexta-feira, 20 de janeiro de 2017

Delírios de Interpretação de Luís Vicente

BIBLIOTECA MUNICIPAL DO SEIXAL


No dia 28 de janeiro, às 17 horas, a Biblioteca Municipal vai dinamizar uma sessão de «Conversas com a Escrita», desta vez com o autor Luís Vicente e a sua obra «Delírios de Interpretação».
A sessão decorrerá na Galeria de Exposições Augusto Cabrita, Fórum Cultural do Seixal, e está aberta à participação de todos.

Sobre a obra

O autor que se assume na obra como biólogo e cientista quando descreve a natureza, pensador quando reflete sobre o conhecimento, as relações, a sociedade e ser político na sua essência quando metaforiza a evolução do Homem e das sociedades, responsabilizando este último pela transformação «missão do Peregrino – Tiago» de um mundo opressivo num mundo onde o Homem se assume em toda a sua plenitude de Homem como ser pensante, activo, responsável e doce.
Não se pode separar o Homem da obra que este concebe. A sua obra é fruto de uma existência, somatório de todas as experiências passadas/presentes, vividas e sentidas.
Assim é este livro que, paralelamente ao formalismo objetivo e assertivo de alguns momentos da intriga, possui a beleza da arte, a profundidade e rigor do pensamento e a realidade da ação.
Já no Prólogo assistimos ao êxtase perante a paixão que, por si só, é já êxtase perante a vida reinventada, reiniciada, renovada; à força do desejo, dos sentidos e a suavidade dos afetos; à fusão de seres, à mistura de sensações que retemperam a vida.
A história é-nos narrada por Pedro a Inês, duas personagens que se relacionam eternamente e cuja imortalidade se mantém em constante movimento entre um sonho, uma quimera de amor e a realidade no assumir do papel de narrador e narratário de uma história para ser eternizada e mantida no recôndito da alma. E são Pedro e Inês, o mito do eterno amor/afeto/paixão, ritualizado no amor/afeto/paixão de Tiago e Catarina.

Alice Figueira

Biografia

Luís Vicente. Biólogo. Professor Universitário. Comportamento Animal, Ecologia, História do Pensamento Biológico, Naturphilosophie. Diletante. Militante. Vive de, por e para causas.
Entre outras actividades mais inconfessáveis, assume uma atitude contemplativa perante a Natureza que depois reconfigura em modelos matemáticos, poesia às vezes, romance, outras.
Português por fatalismo, nasceu em Angola, deambula entre Paris no XIXème, quartier populaire, Lisboa nas avenidas novas ou no bairro histórico de Santa Catarina, Almada na margem certa do Tejo ou, menos urbano, entre as florestas de carvalhos do Alto Minho e de Trás-os-Montes, as planícies alentejanas ou as pequenas ilhas perdidas no meio dos oceanos.

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