Biografia
Henrique Rodrigues, 41 anos, profissional de museus, estudou Teologia, Filosofia Política e Práticas Culturais para Municípios em instituições universitárias portuguesas.
Alicerçado numa atenta mundividência, o autor desenvolve a atitude crítica pari passu com o gosto pela forma estilizada, a síntese, a estética inconformista.
O seu horizonte noético define-se na esteira de preocupações de ordem filosófica em vários domínios. Combina criatividade e reformulação de posições tipificadas e gastas com um conjunto de pressupostos sobre a sociedade, a realidade política, o destino do homem e as suas aspirações, a vida ética, moral e religiosa do indivíduo.
Aprendizagem contínua, partilha de ideias e ideais, prática de um etos viável, eis as suas coordenadas de vida.
Sinopse
«O livrinho ora dado à estampa pretende resumir de forma impecável e epigramática o estrépito em redor do vulto mariano. Como cáustico e episódico memento do culto, o autor não desejou ir muito além do tragicómico.
Avesso ao estupor iconólatra, a mesquinhas vindictas iconoclastas, pugna pela razoabilidade.
Com a justificação de que se deve manter o crente sob «a loucura da cruz» (talvez indefinidamente, pois tarda a vir o «Reino» anunciado há dois mil anos) uma colorida e variegada sinfonia taumatúrgica acabou por se desenvolver nas suas barbas.
Sob a copa virginal, dir-se-ia, o leitor saberá que também nasceu, em lide de combate, a razoabilidade do crente expectante, vazo de manhas, manco de passos miríficos para a beatitude.
É o combate a instar, não poucas vezes, ao uso do cinismo, da mofa, do humor negro vertido de irisada bílis.»
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