quinta-feira, 23 de outubro de 2008

Programação de Outubro




Este mês destacamos a Exposição Colectiva "Expressões", de Ana Patrão, em pintura acrílico e pastel e em cerâmica de António Lapa.



No mês de Novembro destacamos a acção de formação "O Fantástico Poder da Leitura", o curso breve "Conversando com Mozart", a apresentação da obra de Manuel de Queiroz "Os Passos da Glória" e os lançamentos das obras "Nova Águia - Revista de Cultura para o Século XXI, nº 2" e "A Verdade do Amor", de António Telmo.
Propomos ainda, um Serão de Contos, na companhia de Ângelo Torres.
Os mais novos terão oportunidade de ouvir histórias de princesas, robots, animais, assistir a espectáculos de marionetas, descobrir a lenda de S. Martinho, pensar sobre os direitos e até filosofar.
Os pais terão oportunidade de assistir a um espectáculo de poemas e paisagens sonoras para bebés até aos 36 meses.






ACÇÃO DE FORMAÇÃO
O Fantástico Poder da Leitura, pelo Dr. Rui Marques Veloso



Data: 07 de Novembro’08
Horário: 09h30 ás 12h30 e das 14h00 às 18h00
Local: Biblioteca Municipal de Sesimbra, Sala Polivalente
Destinatários: Animadores sócio-culturais; bibliotecários; educadores, professores; técnicos de biblioteca

Inscrição gratuita (limite 25 participantes): 21 228 85 88 biblioteca@cm-sesimbra.pt

Acção inserida no Programa de Acções de Promoção da Leitura da DGLB/PNL.

Objectivos

1. Dominar técnicas de sedução para a leitura.
2. Compreender o peso do imaginário na personalidade do indivíduo
3. Aprofundar actividades de animação da leitura
4. Saber estabelecer pontes para a conquista do livro
5. Potencializar a oferta das bibliotecas junto de crianças e jovens.
CONTEÚDOS

1. Amar ler versus detestar ler.
2. Uma pedagogia do imaginário.
3. A animação da leitura.
4. A mediação leitora.
5. O fantástico mundo das bibliotecas.

METODOLOGIA

Trata-se de um curso intensivo de natureza teórico-prática, sendo as sete horas previstas ocupadas com a exposição do formador, em permanente reflexão com os formandos na capitalização dos seus saberes e experiência. A consecução dos objectivos passa por uma consciência da necessidade de adoptar práticas sustentadas pela investigação científica recente.

PLANO DA INTERVENÇÃO

1. Amar ler versus detestar ler
1.1. o contacto precoce com o livro;
1.2. o simulacro da leitura;
1.3. a aquisição da técnica;
1.4. os anticorpos que alimentam a resistência à leitura;
1.5. a leitura como acto individual e voluntário.

2. Uma pedagogia do imaginário
2.1. estimular a imaginação;
2.2. o real e o imaginário;
2.3. o maravilhoso e o fantástico;
2.4. o livro para crianças;
2.5. o texto literário;
2.6. a ilustração.

3. A animação da leitura
3.1. no seio familiar;
3.2. na escola;
3.3. na biblioteca.

4. A mediação leitora
4.1. a leitura em voz alta;
4.2. a escolha de livros;
4.3. a educação do gosto.

5. O fantástico mundo das bibliotecas
5.1. da bebeteca à mediateca;
5.2. o banho de livros;
5.3. “tá-se bem” na biblioteca.

FORMADOR

Rui Marques Veloso
. mestre em Literatura Infantil
. professor jubilado da Escola Superior de Educação de Coimbra
. co-fundador da APPLIJ (Associação para a Promoção do Livro Infantil e Juvenil / secção portuguesa do IBBY) e membro efectivo do IRSCL (International Research Society for Children’s Literature).




Dia 8 de Novembro sábado 16.00h
APRESENTAÇÃO DA OBRA
Os Passos da Glória, de Manuel de QueirozAutor distinguido com o Prémio P.E.N. Clube para 1ª Obra
O escultor português Aleixo Queiroz Ribeiro está no centro das atenções de Os Passos Da Glória, uma obra de Manuel de Queiroz que nos remete para a vida, obra, aventuras e desventuras do artista português.
Entre a Europa, onde estudou e privou com grandes nomes da arte escultórica, e a América, onde casou com uma mulher tão rica como interessante, Manuel de Queiroz dá-nos a conhecer a extraordinária história de um artista e dandy português.Autor de Dedo na Ferida, viu o seu primeiro romance ser distinguido como Prémio PEN CLUBE para a melhor Primeira Obra.
Local: Sala Polivalente




Dia 15 sábado de Novembro 15.00h
LANÇAMENTO DAS OBRAS

Nova Águia – Revista de Cultura para o Século XXI, Nº 2, direcção de Paulo Borges, Celeste Natário e Renato Epifânio
Este nº tem como tema ANTÓNIO VIEIRA & O FUTURO DA LUSOFONIA.
&

A Verdade do Amor, de António Telmo
Este livro é uma peça de teatro cujo protagonista é Leonardo Coimbra e a sua vida amorosa. Desenvolve-se à volta do seu livro "Adoração" e da repercurssão que este teve.
Local: Biblioteca Municipal de Sesimbra, Sala Polivalente


A Revista A Águia foi uma das mais importantes revistas do início do século XX em Portugal, em que colaboraram algumas das mais relevantes figuras da nossa Cultura, como Teixeira de Pascoaes, Jaime Cortesão, Raul Proença, Leonardo Coimbra, António Sérgio, Fernando Pessoa e Agostinho da Silva.A NOVA ÁGUIA pretende ser uma homenagem a essa tão importante revista da nossa História, procurando recriar o seu “espírito”, adaptado ao século XXI.
O segundo número tem como tema: António Vieira e o futuro da Lusofonia, e tem o contributo de nomes tão ilustres como Adriano Moreira, Aníbal Pinto de Castro, António Paim, António Telmo, Arnaldo do Espírito Santo, Carlos H. do C. Silva, Jean-Yves Leloup, Manuel Ferreira Patrício e Pinharanda Gomes, a par de muitos outros.
O terceiro, a sair no 1º semestre de 2009, será dedicado a: O legado de Agostinho da Silva, 15 anos após a sua morte.A Revista resulta de uma parceria entre a Editora Zéfiro, a Associação Marânus/Teixeira de Pascoaes e está sob a direcção de Paulo Borges, Celeste Natário e Renato Epifânio.


O nº2 da revista será lançado no dia 15 de Novembro, pelas 15h00, na Sala Polivalente da Biblioteca Municipal de Sesimbra e contará com a presença de Renato Epifânio.

De seguida, o editor da Zéfiro, Alexandre Gabriel fará a apresentação do livro “A Verdade do Amor”, de António Telmo.


Dia 21 de Novembro, sexta-feira 21.30h
CURSO BREVE MÚSICA NO SÉCULO XVIII
Conversando com MOZART
por Carlos Otero
Inscrição gratuita: telef.21 228 85 88 ou email: biblioteca@cm-sesimbra.pt
Biblioteca Municipal de Sesimbra, Sala Polivalente


Cada dia da sua vida trazia novas experiências, novos contactos e nova... música, com uma mais alta significação espiritual.
Mozart teria tido -ou não- consciência dessa transformação ? Não se sabe, mas uma coisa me parece importante: a partir de certa altura a sua música começou a "soar" de outra maneira, como se ele tivesse sido atingido na sua inspiração musical por mais uma "fada", desta vez; "a espiritual".
Resumir a sua vida em poucas palavras seria duma grande dificuldade, assim, penso que o melhor é falarmos apenas de alguns factos e, sobretudo ouvir algumas músicas da sua vasta obra afim de estabelecer “um dialogo”.


Virtuoso do cravo desde os três anos de idade, compositor desde os seis, Mozart, morre apenas com 36 anos e, no dia a seguir à sua morte, o seu corpo foi deitado na vala comum. Estranho destino o deste homem que é reconhecido como sendo um dos maiores génios da historia da música. Tanto sofrimento na sua vida de todos os dias e tanta facilidade nas suas composições. Um mundo entre os dois seres, o homem e o artista. Dois seres tão diferentes na maneira de encararem a criação artística que algumas vezes é-nos difícil crer que se trate da mesma pessoa. E portanto assim é; Mozart era capaz de compor (por exemplo a ópera D. Giovanni) ao mesmo tempo que jogava ao bilhar. Como ele tinha o hábito de dizer: "tudo esta composto na minha cabeça, em seguida é só copiar para a pauta. E isso é para mim -acrescentava ele- o que mais me custa" Só assim se pode compreender que os seus manuscritos tenham tão poucas emendas.

Mas que homem era ele ?
Hoje em dia e graça às descobertas mais recentes feitas por alguns biógrafos, tem-se uma ideia mais nítida do que foi a sua vida de luta e de desgostos.
Lutas contra os grandes deste mundo, aqueles mesmo que decidiam quem tinha ou não o direito de viver do seu talento.
Teria ele tido a mesma dificuldade hoje em dia para “vencer”?
É mais do que provável !...
Ele sentia profundamente como uma verdadeira injustiça que o seu talento não fosse reconhecido como devia.

A música era toda a sua paixão. Ele vivia apenas para ela. Ele atravessou a existência sem prestar atenção a tudo o que o rodeava, tentando -mas sem grande habilidade- defender-se contra as invejas dos seus contemporâneos.
Uma parte da resposta podemos encontra-la hoje nesta nossa reunião prestando homenagem ao grande musico: MOZART.


Carlos Otero
Nasceu em Lisboa e vive em Paris há 45 anos. Ali estudou canto, teatro e música. Participou duas vezes no festival de Aix-en-Provence, Cantou o repertório clássico de ópera, opereta, oratória, comédia musical e, no teatro Marigny de Paris, criou em língua francesa a comédia musical Le Violon sur le Troit, com uma encenação de Jerome Robbins. Tem feito digressões de teatro declamado em França e no estrangeiro. Num total de mais de 3200 representações públicas.
Como actor, tem interpretado inúmeros filmes para o cinema e para a televisão francesa. É o realizador duma curta metragem para o cinema, com música de Rossini.

É autor de uma adaptação teatral, em francês, de um romance de John Steinbeck, bem como da tradução e adaptação de uma peça de teatro chileno, de um guião de filme sobre a história da opereta francesa e duma biografia do compositor, Antonio Salieri, intitulada; Carta Aberta a AMADEUS.

Tem encenado peças de Courteline, Feydeau, Osorio de Castro, Portugal da Silveira, Edward Albee, Raul Brandão e óperas de Rossini, Donizetti, Puccini, Ravel, Salieri, Zandonai, Mozart, Verdi, Belini, assim como operetas de Franz Lehar, Offenbach e Planquette.

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