Pelo terceiro ano consecutivo estão de volta os encontros CONFESSO QUE LI.
Um convidado em cada mês que nos trará alguns livros. Livros esses que lhe suscitem memórias, pontos de sinalização para uma conversa, que abrangerá, como não pode deixar de ser, o seu percurso pessoal e profissional.
A segunda conversa deste ciclo é com a atriz Paula Só.
Paula Só fez formação pela Escola de Artes Decorativas António Arroio e pós-graduação em Artes Performativas – Interpretação pela Escola Superior de Teatro e Cinema. Participou em estágios e atelliers de desenvolvimento técnico e artístico. É elemento do grupo de teatro “O Bando” desde 1987, embora tenha feito parte de outros grupos de teatro e de projectos teatrais dentro e fora do país. Desenvolveu ateliers de expressão dramática com adultos e crianças, em diversos locais, como o Teatro O Bando, Faculdade de Ciências e Tecnologia, UNEAS (na República de São Tomé e Príncipe) ou Culturgest.
Obteve da Crítica títulos de “Actriz Revelação do Ano” e “Melhor Actriz do Ano”, a nível Nacional, ex-áqueo com Eunice Muñoz, e “Melhor Actriz da Arena Ibérica”, no Festival de Sitges, respectivamente com os espectáculos Avareza, Luxúria e Morte n’Arena Ibérica, de Vallinclan (encenação de Blanco Gil), Nós de Um Segredo, recolha de textos populares encenada por João Brites e Amanhã, a partir da peça Antes de Começar, de José de Almada Negreiros, encenada também por João Brites. Entre os seus últimos espectáculos de referência encontram se As Três (Velhas) Irmãs (encenação de Martim Pedroso),Quarentena (encenação de João Brites), mas no seu percurso há outros momentos importantes, como as participações em peças como Merlin (2000) Ensaio Sobre a Cegueira (2004) ou Dos Bichos (2016) ou a inesquecível Peregrinação que encerrava as tardes da Expo 98.
Participou em filmes como Até Amanhã Camaradas (Joaquim Leitão), O Barão ou Oito Oito (ambos de Edgar Pera), bem como séries e novelas televisivas como Bem-vindos a Beirais, Aqui tão Longe, Dentro, A Impostora, Ouro Verde, Amor Maior ou Sim Chef. Em 2015, foi descerrada uma placa de homenagem com o seu nome no Salão Nobre do Teatro Nacional D. Maria II. Entre 16 de Setembro 15 de Outubro de 2017 encarna o Rei Lear, na histórica peça homónima de William Shakespeare, encenada por Bruno
Bravo no Teatro nacional D. Maria II.
Local: Biblioteca Municipal de Almada
Dia: 21 de outubro
Horário: 16h30
Condições de Participação: Entrada livre
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