Alpinista Descendente é a
metáfora da vida. Ascendemos com o ideal aceso no coração. O hábito valoriza o
esforço da ascensão, embora quaisquer momentos tragam sentido à existência.
Mesmo nos instantes em que nos bastidores desmontamos a cena. Para o alpinista
existencial na escalada há a possibilidade da “queda”, ou, a inevitabilidade do
ato descendente (até ao arrumar das cordas). Será irónico o título? Se a
apologia cuida da ascensão, contudo, este alpinista, à luz Sísifo, também é
descendente… o que não deixa de rimar com decadente… (mas a rima é branca).
Carlos
Alfredo Couto Amaral nasceu em Mangualde em 1960. Licenciado em Filosofia.
Professor na Escola Daniel Sampaio (Sobreda de Caparica). Mestre na Estética de
Nietzsche. Encenador e dramaturgo, escreveu (G) Estação dos Afetos; Meu Fado
quase uma estória pirosa de amor, 2013 (Edição em parceria com José Teixeira e
Xico Braga), levadas à cena pelo GITT. Publicou poesia: A Sombra dos Momentos
Felizes (Edições Colibri, 2000); Sereno Fluir das Horas (Edições Colibri,
2004); Desflorar da Flor de Sal (Minerva Editora 2010). Nos encontros de
professores galegos e portugueses da paz orientou oficina de escrita criativa
(2013 a 2015).
Dia: 29 de outubro
Horário: 15h30
Condições de Participação: Entrada livre
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