“Melodia de Água” de Américo Morgado
Melodia de Água, a mais recente obra poética de Américo Morgado, é, sobretudo, uma melodia do humano: do desalento e do conforto, da voragem e da vaga mansa, do silêncio e do grito. Versos que […] cantam a memória, a saudade, o sonho, a dor, a identidade.
Quer se assuma como praia, rio, onda ou mar, “a gota d’água” – translúcida e verdadeira, sonora e sagrada – é para o poeta, brilho e som, vida e sede, silêncio e sorriso.
[…]
Melodia de Água […], oferece-nos a força intempestiva das marés e o manso marulhar das ondas, oferece-nos “rotas esquecidas” e horizontes de liberdade, oferece-nos o cais da partida, a despedida e a saudade, oferece-nos o porto da chegada, o reencontro e o abraço, oferece-nos o sal e a espuma, a saudade e a cor dos rumos sonhados.
O percurso destes versos líquidos de Américo Morgado é, sem dúvida, um convite à navegação interior, à descoberta de uma linguagem íntima liquefeita, plena de tonalidades, sons e horizontes. […] o leitor destes versos deverá, pois, responder ao chamamento, participar na criação, seguir a melodia, descobrir a identidade: ser rio, ser mar, ser gota d’água num oceano azul.
In Prefácio, Conceição Marques
Hora(s)Hora(s) - 15:00
Local - Biblioteca de Alcochete (Sala Multiusos)
Público-alvo - Público em geral
Duração - Ca. 90 minutos
Informações - 21 2349720
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